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A história

Historia do Grupo Sportivo de Loures.


No inicio da primeira década deste século, existia no centro da Vila de Loures, um pequeno espaço de terreno ao lado das ruínas de um antigo palacete reduzido a cinzas e que foram aproveitadas pelos vizinhos para a instalação de pocilgas, estábulos de ovelhas, capoeiras, etc. Este local, designado na altura por Casaréus, é hoje a Praça da Liberdade, o jardim fronteiro à Câmara Municipal.
Era nesse espaço de terreno que a “rapaziada”, já com aspirações a serem homens(!) se entretinha a dar pontapés numa pequena bola de borracha, pagando 100 réis para ajudar à compra de novas bolas e substituir as que iam ficando inutilizadas. Pode dizer-se que, neste local, funcionou o primeiro campo de futebol do “Loures”.
Na noite de 13 de Agosto de 1913, juntaram-se na residência de António Feliciano Bastos todos aqueles que costumavam jogar futebol nos Casaréus, com o intuito de formarem, oficialmente, um grupo com um verdadeiro nome, direcção, estatutos, equipa, cores, etc. Nesta altura este grupo era já composto por 35 elementos, estando entre eles Rafael Sérgio da Costa Vieira, sócio e jogador do Sporting Clube de Portugal e aluno dos Pupilos do Exército, que se ofereceu para auxiliar, com a sua experiência, o que foi bem aceite pelos restantes.
Foi este sócio e grande colaborador que escolheu os membros da primeira Direcção do grupo, que ficou assim constituída:
Presidente – Manuel Alves Paiões
Vice-Presidente – Marco Romão dos Reis
Tesoureiro – Feliciano Gonçalves Flores
1º Secretário – António Feliciano Bastos
2º Secretário – Manuel Marques Raso
Por ele foi igualmente escolhido o nome do grupo que passou a designar-se tal como hoje de: Grupo Sportivo de Loures.
As cores do clube foram também sugeridas por Rafael Vieira. Camisola amarela com bolso e monograma ( GSL ) bordado, calções brancos e meias pretas com listas amarelas.
As quotas continuaram a ser de 100 réis, com um acréscimo de 500 réis de jóia para os novos sócios.
Rafael Vieira passou a ser capitão de equipa e treinador da equipa então formada.
Para além do recinto dos Casaréus o grupo utilizava também outros terrenos como campo de jogos: o pinhal grande, em Pinheiro de Loures, o terreno onde hoje está instalado o Pavilhão Paz e Amizade e, finalmente, o terreno da Areeira, onde se situa actualmente o Campo José da Silva Faria.
Rafael Vieira, como já se referiu, era sócio e jogador do Sporting Clube de Portugal, conseguindo que o seu Clube realizasse um jogo amigável com o Grupo Sportivo de Loures. O “Loures “ bateu o Sporting por 3 a 1! Apesar de perderem, os sportinguistas ficaram satisfeitos com os “rapazes” de Loures, oferecendo os seus jogadores para integrarem a equipa local, quando esta tivesse de defrontar equipas mais fortes. Esta atitude caiu bem nas gentes da Vila de Loures, que a partir de então passaram a ser, na sua grande maioria, sportinguistas, exemplo que passou de pais para filhos.
Criado inicialmente, só com futebol, o Grupo Sportivo de Loures, ao longo de quase um século de existência, tem evoluído com a prática de outras modalidades. Assim, após um período de estagnação entre a 1º e a 2ª Grandes Guerras, a Colectividade da Vila de Loures sofreu um grande impulso na década de 50, com a implementação de modalidades como o ciclismo, atletismo, ténis de mesa e, imagine-se, o hóquei em patins.
Actualmente o Grupo Sportivo de Loures tem meio milhar de atletas e desenvolve a prática de 3 modalidades:
Futebol – desde 1913
Andebol – desde 1978
Futsal – desde 2004